Colégios eleitorais abrem em todo país; pleito divide comunidade internacional

Os colégios eleitorais de Honduras abriram há pouco em clima de aparente calma.

Os locais de votação começaram a permitir a entrada dos cidadãos hondurenhos às 7h locais (11h de Brasília).

O país realiza neste domingo (29) suas eleições presidenciais em meio à crise gerada pelo golpe de militar de 28 de junho, que depôs o presidente Manuel Zelaya.

A maioria dos países integrantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) não reconhece a legitimidade do processo eleitoral.

Os Estados Unidos, por outro lado, já disseram que reconhecem o pleito no país caribenho, apesar de terem condenado o golpe militar que levou Roberto Michelleti ao poder.

Peru, Colômbia, Panamá e Costa Rica acompanham a decisão americana.

O presidente de fato, Roberto Micheletti, afastou-se do poder temporariamente no último dia 25, em uma manobra para tentar dar legitimidade às eleições.

Cerca de 4,5 milhões de eleitores estão habilidatos para a eleição no país, de um total de 7,8 milhões de cidadãos.

No entanto, apenas 3,5 milhões vivem em Honduras, que tem um grande número de cidadãos residindo no exterior, sobretudo nos Estados Unidos.

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