Presidente Evo Morales desponta como favorito com 55% das intenções de voto

Mais de 5 milhões de bolivianos já começaram a ir às urnas, neste domingo (6), para escolher o novo presidente, o seu vice, 130 deputados e 36 senadores. As 22.742 mesas distribuídas em mais de 1.700 zonas eleitorais por todo o país abriram às 8h (10h de Brasília) e funcionarão até as 16h (18h de Brasília), quando os colégios eleitorais devem fechar.

Na briga pela Presidência, disputada por oito candidatos, o favorito é o atual chefe de Estado, Evo Morales, indígena de tendência socialista. Já o ex-governador de Cochabamba Manfred Reyes Villa, do Plano Progresso Bolívia-Convergência Nacional (PPB-CN), é o principal nome da oposição, embora apareça nas pesquisas mais de 30 pontos atrás de Morales.

Morales tem 55% das intenções de voto, contra 18% do ex-militar Manfred Reyes Villa e 10% do empresário Samuel Doria Medina, segundo as últimas pesquisas de opinião.

Para garantir a segurança e a tranquilidade da votação, cerca de 50.000 policiais foram enviados às ruas. As autoridades também proibiram viagens pelo território nacional, a circulação de veículos sem autorização expressa, o consumo e a venda de bebidas alcoólicas, e a realização de espetáculos públicos.

Na abertura da jornada eleitoral, o presidente da CNE (Corte Nacional Eleitoral), Antonio Costas, pediu a "maciça" participação do povo na votação e disse que, este ano, a apuração será mais rápida que em pleitos anteriores. Costas aproveitou para classificar como "injustas" as críticas ao CNE pela confecção do novo censo e lembrou que este foi um trabalho realizado em "tempo recorde".

Além de eleições gerais, várias localidades da Bolívia realizarão referendos autonomistas, cinco dos quais acontecerão nos departamentos (Estados) de La Paz, Oruro, Potosí, Cochabamba e Chuquisaca. Uma das novidades do pleito será o voto de bolivianos que vivem no Brasil, Argentina, Estados Unidos e Espanha.

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